sábado, 18 de junho de 2011

Divisão do Estado do Pará: Bom para quem?

No inicio do mês passado, foi aprovada no senado federal o plebiscito que trata da possível divisão do estado do Pará.  A consulta popular deverá ocorrer num prazo de seis meses e se aprovado a região norte passará a contar com mais dois estados: Tapajós e Carajás. Lógico que, como qualquer plebiscito, polêmicas não ficarão de fora do “tempero” que envolve este tema. 

Mas perguntas sobre o tema são inevitáveis: Até que ponto essa divisão poderá ser viável para a economia do país?

O “Motivo” da Mudança é melhorar a administração, investimentos públicos e política mais regionalizada. Porém muitas controvérsias são apontadas por estudiosos, tais como muitos custos que os Novos Estados não poderão arcar e organização de uma nova estrutura Política da região.

Contras – Segundo o economista Rogério Boueri, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), se criados, os estados de Carajás e Tapajós não serão Viáveis Financeiramente, pois dependerão de ajuda federal para suprir os custos das novas estruturas de administração pública e política (novos governantes, prefeituras e outras organizações).
Além disso, segundo Rogério, será necessário grande investimento na construção de edifícios públicos. Por exemplo, no interior do Pará terão que implantar e ampliar infraestruturas,como aeroportos e rodovias.

Favoráveis – Defendem que a separação trará benefícios para a sociedade, em investimentos públicos como Hospitais, escolas e infraestrutura para as regiões isoladas.
A Prefeita de Santarém (pode ser a capital de Tapajós), Maria do Carmo, afirma que a criação do novo estado é uma reivindicação histórica e cultural – “Estamos a mais de 800 quilômetros da capital. Os recursos e os serviços não chegavam” e “mesmo com o aumento da presença dos governos federal e estadual, permaneceu o espírito separatista”.
O Prefeito de Marabá (pode ser a capital de Carajás), Maurino Magalhães, disse “batalhar” pela criação da nova unidade federativa. “A maioria da população da região é favorável à divisão” e “Somos uma região de difícil acesso e com pouca presença do governo estadual. Por isso, vai ser importante a criação de Carajás para o desenvolvimento da nossa região.”

Somente o Plebiscito mostrará claramente, em Números, quem apóia ou não a divisão do Estado do Pará, sendo esta uma forma democrática de decisão. Mas vale a pena ressaltar que a população deve ser instruída sobre os prós e contras para que se tome uma Atitude acertada na hora da Votação.

Em tempo, deixe sua opinião. Você é favorável ou não a divisão do estado do Pará. Comente. Sua opinião é importante!

(fonte principal de pesquisa: http://www.not1.com.br)

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